“Material vegetal como fonte de DNA tem sido extensamente usado
em sala de aula para práticas em laboratório. Este trabalho tem por objetivo discutir
importantes aspectos relacionados a problemas práticos do isolamento e da
identificação de DNA obtido de plantas durante aulas de Ciências e Biologia.
Baseado em respostas de professores de educação básica, foi detectada grande
dificuldade na identificação de camadas de pectinas e o verdadeiro DNA. Vários
aspectos concernentes ao correto discernimento entre DNA e pectina são
discutidos.” (FURLAN. et al, 2011)
Obs.: O figo-da-índia é o fruto da palma, uma espécie de cacto comum
nas regiões semiáridas. Originado do México, este furto é rico em fibras,
vitaminas A e C, e minerais como o ferro. Além de possuir utilidades
culinárias, o figo-da-índia pode aliviar o mal-estar por obstrução e pode ser
satisfatório no combate as bactérias. Também é um fruto indicado para a cura de
câncer, hemorroidas, gangrena, e enfermidades do fígado.
Materiais para isolamento de DNA vegetal
·
Fruta escolhida
(figo-da-índia);
·
Saco plástico;
·
Copo transparente;
·
Filtro de papel;
·
Coador;
·
Detergente;
·
Sal de cozinha;
·
Álcool gelado;
·
Palito de madeira;
·
Água morna.
Procedimento
·
Retire a casca de 1 ou 2
figo-da-índia e coloque dentro do saco plástico já, em pedaços, e amasse bem.
·
Adicione o detergente (1 colher
de chá) e uma pintada de sal ao macerado no saco. Amasse mais e misture bem.
·
Passe a mistura pelo coador com
o filtro de papel para o copo.
·
Adicione o álcool ao suco da
fruta coado (aproximadamente o dobro do suco).
·
Mexa bem a mistura e aguarde um
pouco. Observe a formação de uma “nuvem branca”. É onde está o DNA.
·
Para melhor visualização,
utilize o palito e retire o precipitado da solução.
Discussão
a)
Por que amassar bem os frutos no
início do procedimento?
b)
Quais são as funções do detergente e
do sal na solução de extração?
c)
O que ocorre quando adicionamos o álcool
gelado na amostra?
Referências Bibliogáficas:
FURLAN, C. M. ALMEIDA,
A. C. ROGRIGUES, C.D.N. TANIGUSHI, D. G. SANTOS, D. Y. A. C. MOTTA, L.B. CHOW,
F. Extração de DNA Vegetal: O que Estamos Realmente Ensinando em Sala de
Aula? Vol. 33, N° 1, FEVEREIRO 2011.
Disponível em: http://biomomento.blogspot.com.br/2011/02/extracao-de-dna.html.
Acessado em 13/01/13.
Disponível em: http://amoarvores.blogspot.com.br/2008/02/figo-da-india-frutos.html. Acessando em 13/01/13.
Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_1/05-RSA6409.pdf. Acessado em: 14/01/13.
Disponível em: http://g1.globo.com/platb/espiral/2008/08/29/a-primeira-descoberta-do-dna/ Acessado em: 15/01/13.
Disponível em: http://bioblog-itarare.blogspot.com.br/2011/04/extracao-do-dna-do-morango.html. Acessado em: 15/01/13.
Por Sivoneide Maria
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2 comentários:
Olá Sivoneide,
boa prática, mas estudos afirmam que alguns professores apresentam a dificuldade de transpor e contextualizar assuntos relacionados ao DNA e sua extração, sem estabelecer uma ponde entre o conhecimento científico trabalhado durante a graduação, o trabalhado em sala de aula e sua vivência cotidiana. Dessa forma, por favor contextualize essa prática e sugira como os professores podem ensinar essa prática.
#monitoraPLEC
Olá, Mylle!
De fato, estudos recentes mostram que muitos professores ao aplicar uma pártica simples de extração de DNA vegetal, pecam nas discussões a cerca do tema e na clareza dessa atividade. Aconselha-se que o professsor conheça o protocolo dessa prática e suas adaptações. Quando usar vegetais (morando, banana) ricos em pectina dificultando assim a separação desta com a camanda de DNA vegetal, que o professor esclareça aos alunos, ao térmio ou início da prática, onde tem pectina e onde tem DNA. Tirando esses detalhes, essa prática pode ser aplicada sem nenhum problema, pois além de promover interação, é um recurso didático com uma boa fundamentação do conteúdo teórico. E o professor pode discutir a vontade com a turma a composição da célula vegetal dando ênfase, é claro, ao centro de toda sua identidade genética: o DNA.
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